SEM EXPLICAÇÃO
- Então?
- Então, o quê?
- Isso, como é que explicas?
- Ora, como é que eu hei-de explicar? Sabem, é que…
Mas as palavras ficaram presas, penduradas… não saiam. Fugiam; ou melhor, não apareciam. Entaladas na garganta. Engolidas. Nem iam nem vinham. Sem palavras… sem explicação!
E não explicou nem foi preciso. Ficou tudo logo ali escarrapachado, mais que bem explicado no seu silêncio. Tudo dito!
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