José Porvinho é aquele lado de mim, que também pode estar dentro de cada um de vós(nós)...


“BONS ALUNOS”

Temos que deixar de ser aqueles “bons alunos”, que dizem que sim a tudo; mas que depois e perante a iminência de más notas e respectivas penalizações, proclamam por um teste de recuperação… salvador. E aí, se pudermos enganá-los com provas bem recheadas de resultados satisfatórios, muito bem; senão vamos ver se passamos na mesma, iludindo os avaliadores/decisores ou até, cabulando pelos nossos vizinhos.
Continuamos com aquele estigma bacoco, do “bom aluno”, bem comportado é certo, mas que nem os trabalhos de casa consegue fazer sozinho. E para dar aquela boa (falsa) imagem de “bom aluno”, lá conseguimos passar de etapa em etapa, com aproveitamento estatístico; mas onde a aprendizagem e a boa preparação, deixam muito a desejar! Neste contexto, dizemos que sim às instâncias europeias e dizemos que não, porque não, aos nossos. Depois não deixamos que se faça: não se pode; são as regras comunitárias; são os tratados que assinámos; são as metas por cumprir; são...
E nós?
E cegamente, continuamos a fazer de “bons alunos” burros – obedecendo incompreensivelmente e sem adaptar, nem corrigir e muito menos, valorizar, apoiar e criar – qual asno mais obediente!
Assinamos protocolos e programas, assumimos planos e mercados, mas depois enganamo-nos a nós e iludimos os outros; fazendo por fazer, desperdiçando oportunidades e mais investimentos; e não fazendo o que se devia fazer, para melhorar e saber aproveitar, ainda mais esta e talvez, a última época especial – o exame redentor!

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