A nossa relação com a Natureza ainda é demasiada madrasta. E em relação a isso, o que temos feito de melhor, não tem sido o suficiente – aliás, tem sido demasiado ténue. Mas, já quando se fala do pior, temos feito de quase tudo e depressa, numa vertigem civilizacional que nos pode desgraçar a vida – vida madrasta esta! E com tendências para piorar, com o abuso cego dos erros sucessivos que se vão cometendo.
Continuamos a querer ser os donos, senhores e mandadores da Natureza, fazendo dela o que muito bem nos aprouver e tudo para o nosso melhor proveito. E o resto?
É que há resto. Na Natureza, pouca ou nenhuma conta dá resto zero. E na Natureza existe e temos que ter em conta, sempre demasiadas equações e outros tantos quocientes.
De facto, a lição da Natureza continua a ser pragmática e bem real – sábia como sempre - mas, nós nunca mais a aprendemos. Somos mesmo maus alunos, por mais estatuto de repetentes que tenhamos! E então a gerir, ainda pior.
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