Esteve aquele único pêssego a reluzir para mim na fruteira, tentadoramente, sempre que olhava para ele. Namorei-o durante três dias. Ao fim do terceiro dia e com a família já toda a descansar; vai não vai e... foi mesmo!
Claro, que queremos sempre o melhor para os nossos filhos e que lhe dedicamos o melhor de nós e deixámos-lhes invariavelmente do melhor da fruteira e... do restante. Mas, naquele instante o apetite foi mais voraz, apesar das dúvidas que subsistiam. Porque, um pêssego assim, tão Formosinho, como que esquecido ou teria sido rejeitado?
E soube-me às mil maravilhas!
Depois claro, que ao outro dia, veio a inevitável pergunta:
- Quem é que comeu aquele pêssego, que eu estava a guardar para as meninas?
- Estavas a guardá-lo? Então guardaste-lo muito mal!
- Ai, foste tu! E ainda gozas!
- Então... antes que se estragasse. Mesmo assim, resisti-lhe durante t-r-ê-ê-s dias!
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